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"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento." "Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, Depende de quando e como você me vê passar." Tudo da Clarice Lispector

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Uma noite de Romance, Sexy(o), Amor, Odio e Ternura. Tudo isso misturado e na voz Rouca e marcante de uma Grande Cantora

Desculpe a demora, vida de vestibulando é assim...

Voando sobre as nuvens e seus súditos(as), foi assim que às 23:04 (a soma é 9) do dia 13/11/09 Ana Carolina entrou no palco do Credicard Hall. Com o apoio de uma grua e uma projeção, ela parecia flutuar tão fragilmente no meio do vazio celeste. Mas, essa imagem logo foi perdida ao ouvirmos pela primeira vez o refrão de uma musica quase esquecida de seu CD: Ana Rita Joana Iracema Carolina. “Que se danem os nós”.
“Se há alguém no ar / Responda se eu chamar / Alguém gritou meu nome / Ou eu quis escutar”

Descendo de sua grua Ana mostra-se diferente, os cabelos escovados e o rosto sereno. Passamos a
ver assim uma Ana Carolina (versão 2.0), as mascaras de Rita, Joana, Iracema e Jorge se perderam nos dois quarto que foram trancados. E só então ouvimos as 9 musicas de seu novo CD.
Quando assistimos algumas musicas “novas” (não gravadas) e outras musicas “velhas” (um novo Remake). Reafirmamos a Nova Ana, a Ana que canta “Odeio” (Caetano Veloso), “Essa mulher” (Arnaldo Antunes) e que canta “Cristo de Madeira” sob “A Construção” (Chico Buarque).
Ana é assim surpreendente, sexy, ousada e provocante. Tirei essas conclusões ao presenciar a falha no retorno “obrigando” ela de dizer “Quem subir aqui no palco e arrumar...Ganha um Boquete”.

Ana foi, é e será minha eterna “idala” e eu (enquanto puder) vou continuar sendo seu fã e indo aos seus shows.

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