//Bloqueador de Selecao - iceBreaker http://www.icebreaker.com.br/ function bloquear(e){return false} function desbloquear(){return true} document.onselectstart=new Function ("return false") if (window.sidebar){document.onmousedown=bloquear document.onclick=desbloquear}

Quem sou eu

Minha foto
"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento." "Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, Depende de quando e como você me vê passar." Tudo da Clarice Lispector

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Maria Gadú

Se você acha que Maria Gadú é a menina que canta “Shimbalaiê” você esta certo, mas se pensa que é só essa que ela canta... Está TOTALMENTE enganado

Twittei sábado que tinha comprado o CD da Maria Gadú, Já conhecia as músicas dela (Com a exceção de duas), porém quando abri o CD e coloquei para escudar, ouvi algo que me apaixonou: A simplicidade do CD.

É incrível como as gravações ficaram tão incrivelmente NATURAIS, pois se tem algo que me apaixona quando pego um CD/DVD é a simplicidade. “Para ser simples você tem que ser perfeito”.

Achei incrível o fato das músicas serem diferentes no Cd das outras que já havia escutado. Destaco mais que especialmente a música “Dona Cila” (F.4) escrita em homenagem a sua avó e que tem uma letra maravilhosa e que com toda a felicidade pude fazer minhas as palavras dela quando descreveram sua avó (No caso fiz isso com a minha).

Se Gadú continuar com a beleza de seu Cd nos próximos que virão, ela certamente será a nova revelação da MPB a mais perfeita mistura de Cássia Eller e Luiza Possi.

Termino a novela (Post) com essa linda música:

De todo o amor que eu tenho
Metade foi tu que me deu
Salvando minh`alma da vida
Sorrindo e fazendo o meu eu
Se queres partir ir embora
Me olha da onde estiver
Que eu vou te mostrar que eu to pronta
Me colha madura do pé
Salve, salve essa nega
Que axé ela tem
Te carrego no colo e te dou minha mão
Minha vida depende só do teu encanto
Cila pode ir tranquila
Teu rebanho tá pronto

Teu olho que brilha e não para
Tuas mãos de fazer tudo e até
A vida que chamo de minha
Neguinha, te encontro na fé
Me mostre um caminho agora
Um jeito de estar sem você
O apego não quer ir embora
Diaxo, ele tem que querer
Ó meu pai do céu, limpe tudo aí
Vai chegar a rainha
Precisando dormir
Quando ela chegar
Tu me faça um favor
Dê um banto a ela, que ela me benze aonde eu for
O fardo pesado que levas
Desagua na força que tens
Teu lar é no reino divino
Limpinho cheirando alecrim

domingo, 25 de abril de 2010

Se você se tornasse um personagem de ficção, quem você seria?

Como ator, não poderia escolher nenhum, afinal devo respeita-las para que com isso eu esteja sempre aprendendo com elas

Solte o Verbo!

sábado, 10 de abril de 2010

O Despertar da Primavera

Sou apaixonado por musicais e isso não é nenhuma novidade, embora critique um pouco o modo como ele é apresentado no Brasil, é impossível não se apaixonar por esse estilo teatral.

Desde que comecei a fazer teatro (2005) passei a analisar mais criticamente as peças que vejo (Ainda farei um curso de crítica), logo tenho sempre uma crítica a fazer do espetáculo que acabei de ver, afinal, nada é perfeito.

Normalmente crítico o fato das músicas perderem suas características quando “vercionadas” para o português. Enfim.

Assisti ontem ao “O despertar da primavera” (Spring Awakening), versão brasileira do musical de Steven Sater e Duncan Sheik sob direção de Charles Möeller e Claudio Botelho. Peça formidável.

Minha critica se resume a: “Alguns atores desafinaram em POUCOS momentos da peça”, mas isso foi quase imperceptível devido ao tamanho do musical. Atores jovens, porém com muita fé cênica, destaque especial para Rodrigo Pandolfo, Pierre Baitelli, Malu Rodrigues, Letícia Colin e os já veteranos Eduardo Semerjian e Debora Olivieri.

Pela primeira vez, em um musical, não me incomodou o fato das musicas terem sido “vercionadas” ao português (Destaque esse a Claudio Botelho). Letras maravilhosas e emocionantes. Destaque para “Nessa merda de vida”, “O corpo quer falar”, “A Carta”, “O que ficou pra trás”, Se fudeu!”e “Canção de um verão”.

O “O Despertar da primavera” é de uma profunda sensibilidade, é lindo ver e ouvir atores integres a mais profunda lira, a mais profunda poética. Ver e ouvir esses atores é uma energia nova que abastece nossas “pilhas”, uma inspiração aos também atores.

Se puder destacar um clímax à peça é sem duvida alguma o suicídio e velório de Moritz (momento esse que as lagrimas me escorreram ao rosto) que vivido por Rodrigo Pandolfo deu a personagem o peso e o time mais perfeito da peça (estava simplesmente fantástico)

Enfim, “O despertar da primavera” é uma das poucas peças (até agora) que um dia você ira falar ao seu filho: “Eu estava lá”

"Eu serei teu espinho
Tu serás a minha cruz
Eu serei teu sangue
Tu, a minha cicatriz"
>(O corpo quer falar_The word of your Body / Wendla e Melchior)