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"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento." "Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, Depende de quando e como você me vê passar." Tudo da Clarice Lispector

quarta-feira, 9 de março de 2011

"Quem cria, nada mais faz do que enfrentar seus próprios medos"

Acabei de ver o 7x15 de House, ainda engasgado com o episódio, mas semana que vem tudo melhora, ou não.

O Fato é que ele levantou uma questão BEM oportuna para esse texto sair.

Medo, essa é uma palavra que vem levantando GRANDES questões em minha vida, ultimamente.

Na verdade são 2: Medo e Dor.

Quanto ao medo, lembro-me de um momento do meu processo criativo de “Jesus” (Peça “A Promessa” de Bernardo Santareno e Direção de Paco Abreu), quando indagado qual era meu maior medo, eu respondi “Tenho medo do medo”, e no intervalo dessa atividade, psicodramática, ouvi do meu diretor as seguintes palavras “Tenha medo, medo faz bem, medo nos impõem limites, nos faz buscar armas para nos defender... não tenha medo do medo, use o medo ao seu favor”.

Na época não entendi o real sentido disso, e acho que não entendo até hoje, mas parando pra pensar um pouco, já superei vários “medos”. Não devemos confundir medo com “Pavor”.

Temos Pavor de aranha, palhaços, altura.

Mas temos Medo do incerto, do irreal, do subjetivo, dos segredos, das dores.

Dor é algo que venho tendo também. Não dor física, pois isso é sintoma.

Dor é algo tão incerto quanto o irreal, tão subjetivo como os segredos, dor é algo que “da” medo.

É engraçado como leio esse texto como o texto do “Das vantagens de ser Bobo” de Clarice Lispector, que já citei aqui.

Há uma passagem muito peculiar nesse texto que diz:

“Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a ideia.”

Agora linkando as palavras do sábio Paco com as de Clarice, é fácil perceber, precisamos de originalidade para conseguir superar nossos Medos e sarar nossas Dores, há quem componha, há quem cante, há que escreva (oi?), há quem dance, há quem desenhe, enfim, há quem crie!

“Quem cria, nada mais faz do que enfrentar seus próprios medos”

Renan Botelho

Beijos, Abraços e Apertos de Mão


Link Reduzido: http://migre.me/40MTF

Um comentário:

  1. Adoreii!
    Reflexivo!!!
    Vou continuar a ler o resto do blog! Beijinhos beijinhos , tchau , tchau.

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