//Bloqueador de Selecao - iceBreaker http://www.icebreaker.com.br/ function bloquear(e){return false} function desbloquear(){return true} document.onselectstart=new Function ("return false") if (window.sidebar){document.onmousedown=bloquear document.onclick=desbloquear}

Quem sou eu

Minha foto
"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento." "Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, Depende de quando e como você me vê passar." Tudo da Clarice Lispector

sábado, 10 de abril de 2010

O Despertar da Primavera

Sou apaixonado por musicais e isso não é nenhuma novidade, embora critique um pouco o modo como ele é apresentado no Brasil, é impossível não se apaixonar por esse estilo teatral.

Desde que comecei a fazer teatro (2005) passei a analisar mais criticamente as peças que vejo (Ainda farei um curso de crítica), logo tenho sempre uma crítica a fazer do espetáculo que acabei de ver, afinal, nada é perfeito.

Normalmente crítico o fato das músicas perderem suas características quando “vercionadas” para o português. Enfim.

Assisti ontem ao “O despertar da primavera” (Spring Awakening), versão brasileira do musical de Steven Sater e Duncan Sheik sob direção de Charles Möeller e Claudio Botelho. Peça formidável.

Minha critica se resume a: “Alguns atores desafinaram em POUCOS momentos da peça”, mas isso foi quase imperceptível devido ao tamanho do musical. Atores jovens, porém com muita fé cênica, destaque especial para Rodrigo Pandolfo, Pierre Baitelli, Malu Rodrigues, Letícia Colin e os já veteranos Eduardo Semerjian e Debora Olivieri.

Pela primeira vez, em um musical, não me incomodou o fato das musicas terem sido “vercionadas” ao português (Destaque esse a Claudio Botelho). Letras maravilhosas e emocionantes. Destaque para “Nessa merda de vida”, “O corpo quer falar”, “A Carta”, “O que ficou pra trás”, Se fudeu!”e “Canção de um verão”.

O “O Despertar da primavera” é de uma profunda sensibilidade, é lindo ver e ouvir atores integres a mais profunda lira, a mais profunda poética. Ver e ouvir esses atores é uma energia nova que abastece nossas “pilhas”, uma inspiração aos também atores.

Se puder destacar um clímax à peça é sem duvida alguma o suicídio e velório de Moritz (momento esse que as lagrimas me escorreram ao rosto) que vivido por Rodrigo Pandolfo deu a personagem o peso e o time mais perfeito da peça (estava simplesmente fantástico)

Enfim, “O despertar da primavera” é uma das poucas peças (até agora) que um dia você ira falar ao seu filho: “Eu estava lá”

"Eu serei teu espinho
Tu serás a minha cruz
Eu serei teu sangue
Tu, a minha cicatriz"
>(O corpo quer falar_The word of your Body / Wendla e Melchior)

Nenhum comentário:

Postar um comentário